CONSCIÊNCIA

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva.

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sábado, 28 de fevereiro de 2009

ANGOLA NO RITIMO SAMBA

ANGOLA RETRATADO E REPRESENTADA NA MAIOR FESTA PAPULAR DO BASIL PELO UM DOS MELHOR GRUPOS CARNAVALESCO DE SÃO PAULO.
A TOM MAIOR com o tema: Uma nova Angola se abre para o mundo! Em nome da paz, Martinho da Vila canta a liberdade! arastou celebridades do brasil, angola e de outros pais na passarela.
confira a letra da musica
Compositores do Samba-Enredo Maradona, Amós, Claudinei, Ferracini, Tinga e Ricardo


É nova Angola com mais amor

Seus ideais, de independência e libertação

Chega de guerra e opressão

Buscando o caminho da paz

Um povo que tanto sofreu... Renasceu

E brilha o sol da nova era

Reconstruindo a sua história

Rainha Nzinga guerreira

Com seu exemplo, rompeu fronteiras

Entre correntes e lamentos

A negritude atravessou o mar

Fazendo desse chão seu gueto

O Brasil é negro e hoje vem sambar



Oi deixa a gira girar... Vamos girar

A proteção zambi nos dá

Vem na ginga d'Angola

E deixa o corpo balançar



Mais tarde o filho volta, ao lugar que o concebeu

Levando a sabedoria que aprendeu

Axé para quem estendeu a mão

Firmando aliança com o nosso irmão

Reconhecendo essa nação

Angola tão cheia de luz!

Conquistada por um sonhador

Terra de seus ancestrais...

Exalta seu embaixador!

É Martinho, é José, partideiro, escritor

É da Vila Isabel, que fez Kizomba lá no bairro de Noel

Bate tambor batuqueiro O canto do negro ecoou É tempo de liberdade e felicidade Em Tom Maior é negra a cor.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CABINDA

Cabinda é uma das 18 províncias da República de Angola, sendo um exclave limitado ao norte pela República do Congo, a leste e ao sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico. A capital da província de Cabinda é a cidade de Cabinda, conhecida também com o nome de Tchiowa. Tem uma superfície de 7 283 km² e cerca de 265 000 habitantes. Os habitantes de Cabinda são conhecidos como Cabindas ou ainda por "fiotes". O dialeto falado é o Ibinda.

É constituída pelos municípios de Cabinda, sede da província, Cacongo, Buco-Zau e Belize.

Cabinda, conhecida no passado como Congo Português, foi a parcela do antigo Reino do Congo atribuída a Portugal, por ocasião da Conferência de Berlim (1885), quando simultaneamente nasceram o Congo Belga (ex-Zaire e actual República Democrática do Congo) e o Congo Francês (ex-Congo Brazzaville e actual República do Congo). Na realidade, Cabinda originalmente era unida territorialmente a Angola, mas a Bélgica reivindicou uma saída para o Atlântico para o seu Congo Belga, o que foi concedido por Portugal através de um acordo, selando definitivamente a separação de Cabinda do restante de Angola.

Nas vésperas da referida Conferência, os príncipes e os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco com Portugal, pelo qual o território de Cabinda passou a ser protectorado luso.

Em 1974, após a Revolução do 25 de Abril em Portugal, interesses políticos levaram Cabinda a continuar integrada a Angola, com a qual não tem fronteiras comuns. Imediatamente após a independência angolana, a 11 de Novembro de 1975, a Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), reclamando o direito à independência do território devido às diferenças culturais e económicas e por historicamente não fazer parte do território de Angola, empreendeu luta de guerrilha visando a libertação.

Em 1 de Agosto de 2006, foi assinado um "Memorando de Entendimento para a Paz e a Reconciliação da Província de Cabinda", entre o Governo de Angola e o Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD). As delegações da negociação eram chefiadas da parte da República de Angola por Virgílio Fontes Pereira, ministro da Administração do território angolano e da parte das populações de Cabinda por General Doutor António Bento Bembe, ex. presidente da FLEC-Renovada ora FLEC-PLataforma, que por imperativos da fusão entre a sua organização política-militar com a FLEC-Fac (do Miguel Estanislau Boma), passou a ocupar os cargos de Secretário-geral, vice-presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) e Presidente do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD) em representação das populações de Cabinda.

Desde a mencionada data, os efectivos da FLEC e das Demais Organizações sob autoridade do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD) foram aquartelados e a 6 de Janeiro de 2007, numa cerimónia de mais alto nível realizada em Cabinda, alguns dos elementos das ex. militares da FLEC foram integrados e incorporados nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e na Polícia Nacional. Dois dias depois todos aqueles elementos da FLEC e das demais organizações sob autoridade do Fórum que optaram pela vida activa começaram a sua formação académica conforme previsto nas cláusulas do acordo, no sentido de poderem desempenhar melhor os seus cargos e responsabilidades nacionais [1].

O "Memorando de Entendimento para Paz e Reconciliação em Cabinda" inclui também o "Estatuto Especial para Cabinda".

Não obstante, a população de Cabinda que a princípio via o acordo como uma passo adiante no sentido de desenvolver a região, tem sentido que de prático o governo central e os ex-guerrilheiros agora no governo pouco tem contribuido, visto que apesar de responder por 80% da produção de petróleo do país, tais recursos escoam pelos ralos da corrupção e burocracia de Luanda e o desenvolvimento de Cabinda ainda é um sonho distante.

Bento Bembe é agora ministro sem pasta do governo central e tem propagado aos quatro cantos que não há guerra em Cabinda. De fato, a Flec - agora Frente de Libertação do Estado de Cabinda, com a liderança no exílio de Comandante Antonio Luis Lopes, tem pouco poder de combate depois da deserção e adesismo, mas mantem ataques contra forças do governo nas selvas e também contra instalações de empresas transnacionais terceirizadas a serviço de Luanda. É uma questão que tão não terá fim dada a dependência de Angola do petróleo de Cabinda e também porque sem apoio externo dificilmente a guerrilha logrará êxito total. Para mostrar normalidade Cabinda vai ser sede de um dos grupos da Copa Africana de Nações 2010.

Economia
O petróleo extraído em Cabinda representa cerca de 70% do crude exportado por Angola, e corresponde a mais de 80% das exportações angolanas. Cabinda tornou-se assim o palco de múltiplos interesses internacionais, e, consequentemente, território que tem sido alvo de constantes violações dos Direitos Humanos

O clima é tropical úmido, com precipitações anuais em torno de 800 mm. A temperatura média anual varia entre os 25 e os 30º Celsius.

Kwanza-Norte

Kwanza-Norte ou Cuanza-Norte é uma província de Angola. Tem área de 24 110 km² e sua população aproximada é de 654 000 habitantes. Sua capital é N'dalatando. É constituída pelos municípios de Ambaca, Banga, Bolongongo, Cambambe, Cazengo, Golungo Alto, Gonguembo, Lucala, Quiculungo e Samba Caju.

Essencialmente agrícola, a província, como o resto do país, sofreu os efeitos da guerra, o que a tornou deficitária, no plano alimentar e não só. Atualmente, estão a ser reabilitados os imensos campos agrícolas: produtos como o suculento ananás, a mandioca, as hortícolas, etc. são produzidos já com alguma abundância, o que vai permitir, a curto prazo, minorar as carências alimentares das populações. O café foi um dos grandes baluartes da produção agrícola, do Cuanza Norte. Este setor também já regista alguma recuperação.

No plano agro-pecuário, a província também se dedica a criação de gado. Há registo de um forte incremento deste setor, com vista a devolver os níveis de produção, anteriores.

Na cidade do Dondo, no município de Cambambe, situa-se a fábrica da EKA, uma das cervejas mais apreciadas do país. Também neste município se localiza a barragem hidroelétrica de Cambambe que abastece de eletricidade a capital do país.

A província é banhada entre outros rios, pelo gigante rio Kuanza, que é o maior rio totalmente angolano. As suas verdejantes margens oferecem refrescantes praias, principalmente no município do Dondo.

Uíge

Uíge é uma província de Angola. Tem uma área de 58 698 km² e a sua população aproximada é de 500.000 habitantes[1]. A capital da província também tem a designação de Uíge.

É constituída por 16 municípios, sendo a província angola maior número destas unidades administrativas. Os municípios são: Ambuíla, Bembe, Buengas, Bungo, Damba, Alto Cauale, Maquela do Zombo, Milunga, Mucaba, Negage, Puri, Quimbele, Quitexe, Sanza Pombo, Songo e Uíge.

Fica localizada no extremo norte do país, e suas fronteiras são: ao norte e leste, a República Democrática do Congo (Kinshasa), a sudeste, a província de Malanje, a sul, as províncias de Kwanza-Norte e do Bengo, e a oeste, a província do Zaire.

O clima do Uíge é quente, por isso se propicia ao cultivo de café, mandioca, dendé, amendoim, batata doce, feijão, cacau, sisal e outros em menor escala. Quanto a estações, só é possível distinguir duas: o tempo quente, chuvoso, que vai de setembro a maio, e de junho a agosto, um período de estio que é denominado cacimbo, durante o qual é feita a colheita do café.

O Uíge tem uma bacia hidrográfica que podemos chamar de médio porte, por haver rios de grande caudais.

Namibe

Namibe (antiga Moçâmedes) é uma província de Angola, dividida em 5 municípios. Tem área de 57 091 km² e sua população aproximada é de 314 000 habitantes. A capital da província é a cidade homônima.,

Os cinco municípios são: Namibe, Bibala, Virei, Camucuio e Tômbua.

A cidade do Namibe, foi fundada em 1849, com o nome de Moçâmedes mudado após a independência de Angola em 1975.

Dos diversos bairros periféricos, o mais extensivo é o Cinco de Abril. Surgiu em consequência das cheias do dia cinco de Abril de 2001. Maior parte dos populares perderam seus ente queridos e os haveres. Os sobreviventes foram encaminhados para a área desértica (antes), hoje já habitada.


Economia
Minérios: ouro, cobre, manganês, cromo, estanho, lenhite e muito mármore.
Principais Produções : citrinos, oliveira, videira, goiabeira, massango.
Pecuária: ovinos caraculo, caprinos
A pesca é outro meio de sustento para o povo do Namibe. O povo da província os Cuval, pastores por natureza, descendem do grupo Herero. A cidade do Tômbua dista a 93 km da cidade do Namibe. É o maior centro piscatória da província e quiçá do país. No Deserto do Namibe pode ser vista a rara planta Welwitchia mirabilis, e também o Parque Nacional do Iona. O deserto do Namibe ocupa uma área de 310 000 km2. O aeroporto Yuri Gagarine e o Porto Comercial, são as duas forças que associam-se ao transporte rodoviário para a importação e exportação dos produtos.

Huambo

Huambo é uma província de Angola. Tem de área 35 771 km2 e sua população aproximada é de 2 225 000 habitantes de etnia predominantemente umbundo. A sua capital é a cidade de Huambo.

Huambo foi a província com mais população de Angola até antes da Guerra Colonial, lugar que passou posteriormente a ser ocupado pela província de Luanda.

Tem um clima tropical de altitude, frio, saudável e com sol na primavera.

Os seus onze municípios são:

Huambo
Bailundo
Ekunha
Caála
Catchiungo (ex-Bela Vista)
Londuimbale
Longonjo
Mungo
Tchicala-Tcholoanga (ex-Vila Nova)
Tchindjenje
Ucuma (ex-Cuma)
É limitada pelas províncias de Kwanza-Sul, Bié, Huíla e Benguela.

As principais produções de agro-pecuária são: citrinos, batata, batata-doce, arroz, feijão, trigo, hortícolas de toda a sorte, gado bovino, cavalar, caprino, suíno e ovino.

No sub-solo existe para explorar o manganês, o diamante, o volfrâmio, o ferro, o ouro, a prata, o cobre, o minério radioactivo, entre outros.

A maior altitude do país situa-se no Morro Moco desta província, com mais de dois mil metros de altitude, e desta zona irradiam numerosos rios e riachos em direcção ao litoral e países vizinhos.

Por ela passa o extenso caminho de ferro de Benguela (CFB), vindo do litoral (Lobito) e indo até à fronteira com a República Democrática do Congo. Antes da independência nacional, esta era a via preferida para o escoamento dos minérios e mercadorias vindas do Congo e Zâmbia.

Nas suas extensas florestas abundam predominantemente árvores de médio porte, que alimentam a indústria da madeira e derivados, grande plantação de árvores xerófilas, com relevo para o eucalipto, ao longo dos caminhos de ferro em mais de mil quilómetros de extensão, muitos perímetros florestais de cedro e pinheiro, muitas flores de rara beleza, plantas comestíveis, medicamentosas e de adorno e frutos silvestres muito apreciados pelas populações locais. Em suma, a flora é exuberante e a fauna bastante diversificada com relevo para animais de grande porte, como o elefante, o hipopótamo, o rinoceronte cinzento, a girafa, os felinos como o leão, a onça e os gatos selvagens, e um sem número de antílopes de grande, médio e pequeno portes, lebres e cangurus anões.

Sáurios e répteis extremamente perigosos pela sua voracidade e veneno, como o jacaré, a cobra mamba e surucucú, habitam os lagos e os rios da região. Um sem número de pequenos animais da família dos insectos e aves exóticas polulam pelos céus da província, como os tchimbanduas, o célebre canário amarelo de olho vermelho da anhara (savana), as borboletas exóticas, os matrindindes, e, do conhecimento histórico que temos, também as aparições em catadupas de nuvens de gafanhotos saltões que tudo devoram à sua passagem. Porém hoje em dia devido a devastação causada pela guerra esses animais não existem mais na região, somente os reptéis.

A província do Huambo já foi, e agora, em tempo de paz, pretende voltar a ser, a principal produtora e exportadora de batata e milho do país.

Kuando-Kubango

Cuando-Cubango ou Kuando-Kubango é uma província de Angola, situada no sudoeste do país. É limitada a norte pelas províncias do Bié e Moxico, a leste pela República da Zâmbia, a sul pela República da Namíbia e a oeste pelas províncias do Cunene e Huíla.

A capital da província é a cidade de Menongue. Tem cerca de 664 mil habitantes e ocupa uma superfície de 199 335 km². É constituída pelos municípios de Calai, Cuangar, Cuchi, Cuito Cuanavale, Dirico, Mavinga, Menongue, Nancova e Rivungo. Esta zona de Angola era conhecida por «Terra do Fim do Mundo» por causa do aparente abandono da parte do poder central angolano, mas actualmente por «Terras do Progresso», devido ao seu potencial económico virgem.

Durante muito tempo alguns municípios, como Mavinga, Dirico,Cuchi e Cuito Cuanavale serviram como bases de apoio à guerrilha da UNITA, sendo por isso esta província designada, pelos apoiantes daquele movimento, como "terras livres de Angola". A UNITA só abandonou completamente estes territórios em finais de 2001 aquando da ofensiva das Forças Armadas Angolanas. A província, principalmente os municípios de Mavinga e Cuito Cuanavale, foi palco de grandes combates durante a guerra civil de 1975 a 1991.

Esta região angolana tem uma grande diversidade de fauna, podendo aí encontrar-se a palanca, o elefante, o rinoceronte, o hipopótamo, o leão, a hiena, a onça, a pacaça, o javali, a avestruz e aves e répteis variados.

LUANDA

Luanda é a menor província de Angola, com 2 418 km² de área. Sua população aproximada é de 1 823 000 habitantes. Sua capital é Luanda, a maior cidade e capital de Angola. Luanda é também a província de Angola mais industrializada e com o maior crescimento económico, que se deveu ao facto de praticamente não ter sofrido directamente os efeitos da guerra civil e também por se ter registado um êxodo das populações a partir das suas áreas de origem para Luanda. Actualmente, Luanda conta com novos investimentos em função do fim da guerra civil.

A província tem nove municípios que são:

Belas
Cacuaco
Cazenga
Ingombota
Kilamba Kiaxi
Maianga
Rangel
Samba
Sambizanga
Viana

O centro da cidade está a sofrer transformações e arranha-céus muito sofisticados contrastam com os musseques dos arredores da cidade. Acredita-se que mais de 70% da população da capital viva nas zonas suburbanas.

Luanda tem uma baía e uma restinga (Ilha de Luanda) que se estende por mais de catorze quilómetros de praias, restaurantes e moradias de pescadores.

Luanda Sul é a zona de maior desenvolvimento habitacional e é o local onde foi construído o primeiro shopping center de Angola: o Belas Shopping.

ANGOLA

Angola é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Uma antiga colónia de Portugal, foi colonizada no século XV, e permaneceu como sua colónia até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Sua capital e maior cidade é Luanda.

Apesar da maior parte da população viver em pobreza, o país é o segundo maior produtor de petróleo[2] e exportador de diamante da África Subsaariana. Segundo o Fundo Monetário Internacional, mais de US$ 4 bilhões teriam sumido da tesouraria de Angola na década de 2000. Em 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma guerrilha que luta pela libertação de Cabinda,que ainda está ativo.[3]Daquela região,sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.

Angola está dividida em 18 províncias:
Bengo
Benguela
Bié
Cabinda
Kuando-Kubango
Kwanza-Norte
Kwanza-Sul
Cunene
Huambo
Huíla
Luanda-capital de Angola
Lunda-Norte
Lunda-Sul
Malanje
Moxico
Namibe
Uíge
Zaire


Segue-se a lista de municípios de Angola ordenada por província:

Província Capital Municípios
Bengo-Caxito Ambriz, Bula Atumba, Dande, Dembos, Ícolo e Bengo, Muxima, Nambuangongo, Pango Aluquém. 08

Benguela-Benguela Balombo, Baía Farta, Benguela, Bocoio, Caimbambo, Chongoroi, Cubal, Ganda, Lobito. 09

Bié-Kuito Andulo, Camacupa, Catabola, Chinguar, Chitembo, Cuemba, Cunhinga, Kuito, Nharea. 09

Cabinda-Cabinda Belize, Buco-Zau, Cabinda, Cacongo. 04

Cuando Cubango-Menongue Calai, Cuangar, Cuchi, Cuito Cuanavale, Dirico, Mavinga, Menongue, Nancova, Rivungo. 09
Cunene-Ondjiva Cahama, Cuanhama, Curoca, Cuvelai, Namacunde, Ombadja. 06

Huambo-Huambo Bailundo, Catchiungo, Caála, Ekunha, Huambo, Londuimbale, Longonjo, Mungo, Tchicala-Tcholoanga, Tchindjenje, Ucuma. 11

Huíla-Lubango Caconda, Caluquembe, Chiange, Chibia, Chicomba, Chipindo, Cuvango, Humpata, Jamba, Lubango, Matala, Quilengues, Quipungo. 13

Kwanza-Norte-N'dalatando Ambaca, Banga, Bolongongo, Cambambe, Cazengo, Golungo Alto, Gonguembo, Lucala, Quiculungo, Samba Caju. 10

Kwanza-Sul-Sumbe Amboim, Cassongue, Conda, Ebo, Libolo, Mussende, Porto Amboim, Quibala, Quilenda, Seles, Sumbe, Waku Kungo. 12

Luanda-Luanda Cazenga, Maianga, Ingombota, Samba, Viana, Cacuaco, Rangel, Kilamba Kiaxi, Sambizanga. 09

Lunda-Norte-Lucapa Cambulo, Capenda-Camulemba, Caungula, Chitato, Cuango, Cuílo, Lubalo, Lucapa, Xá-Muteba. 09

Lunda-Sul-Saurimo Cacolo, Dala, Muconda, Saurimo. 04

Malanje-Malanje Cacuso, Calandula, Cambundi-Catembo, Cangandala, Caombo, Cuaba Nzogo, Cunda-Dia-Baze, Luquembo, Malanje, Marimba, Massango, Mucari, Quela, Quirima. 14

Moxico-Luena Alto Zambeze, Bundas, Camanongue, Léua, Luau, Lucano, Luchazes, Lumeje, Moxico. 09

Namibe-Namibe Bibala, Camucuio, Namibe, Tômbua, Virei. 05

Uíge-Uíge Alto Cauale, Ambuíla, Bembe, Buengas, Damba, Macocola, Mucaba, Negage, Puri, Quimbele, Quitexe, Sanza Pombo, Songo, Uíge, Zombo. 16

Zaire-M'Banza Kongo Cuimba, M'Banza Kongo, Noqui, N'Zeto, Soyo, Tomboco. 07

Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente.
O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda.
O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola.

A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril.

Os verões são quentes e secos, os invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro.

As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1.000 e os 2.000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano.

Maior altitude: Morro de Moco (2.620 m)
Menor altitude: Oceano Atlântico (0 m)

Línguas de Angola
O português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui mais de vinte línguas nacionais.

A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolanos.

O quimbundo (ou kimbundu) é a terceira língua nacional mais falada (20%), com incidência particular na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul.

É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.

O quicongo (ou kikongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo.

Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência.

Têm-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola. Desde a Lunda Norte ao Cuando Cubango.

Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola.

No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas pelos san, também chamados bosquímanos.

Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da população angolana[carece de fontes?] — proporção que se apresenta muito superior na capital do país —, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua[carece de fontes?].
os Ovimbundos tenhe uma persentagem de(37%), Quimbundos (25%), Bakongos (13%) e outros grupos nativos o cupam o restante(25%).

Os habitantes de Angola são de diferentes etnias, com as seguintes percentagens.

Africanos negros: 95%
Brancos (majoritariamente os de origem portuguesa): 2%
Mulatos: 2%
Outros: 1%
sua moeda é o KWANZA

domingo, 22 de fevereiro de 2009

AFRICA

A África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas).

Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 900 milhões de habitantes em 53 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo.

Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.

A África é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos.

O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas, como sal e ouro. A atual divisão territorial da África, no entanto, é muito recente – de meados do século XX – e resultou da descolonização européia. Esta divisão, feita devido a necessidade de matérias-primas e mercados consumidores, teve como consequências: dependência econômica, agravamento da desigualdade social e as lutas de fronteiras.

Apesar de se registrarem atualmente na África muitos conflitos de caráter político, como o da Costa do Marfim e o do Sudão, e muitas situações irregulares, como a de Angola, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possuem governos democraticamente eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos.

No entanto, é freqüente que as eleições sejam consideradas como sujas por fraude, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos da Líbia e do Zimbabwe.

Em geral, os governos Áfricanos são repúblicas presidencialistas, com exceção de três monarquias existentes no continente:Lesoto, Marrocos e Suazilândia.

ADEUS Á HORA DA LARGADA

Adeus à hora da largada


Minha Mãe

tu me ensinaste a esperar
como esperaste nas horas difíceis

Mas a vida
matou em mim essa mística esperança

Eu já não espero
sou aquele por quem se espera

Sou eu minha Mãe
a esperança somos nós
os teus filhos
partidos para uma fé que alimenta a vida

Hoje
somos as crianças nuas das sanzalas do mato
os garotos sem escola a jogar a bola de trapos
nos areais ao meio-dia
somos nós mesmos
os contratados a queimar vidas nos cafezais
os homens negros ignorantes
que devem respeitar o homem branco
e temer o rico

somos os teus filhos
dos bairros de pretos
além aonde não chega a luz elétrica
os homens bêbedos a cair
abandonados ao ritmo dum batuque de morte
teus filhos
com fome
com sede
com vergonha de te chamarmos Mãe
com medo de atravessar as ruas
com medo dos homens
nós mesmos

Amanhã
entoaremos hinos à liberdade
quando comemorarmos
a data da abolição desta escravatura

Nós vamos em busca de luz
os teus filhos Mãe

Vão em busca de vida.

poema de Agostinho Neto dedicada á todas as mães negras cujos filhos partiram em terras longincuas e desconhecidas.

CARTA DUM CONTRATADO

Carta dum Contratado


Eu queria escrever-te uma carta
amor
uma carta que disesse
deste anseio
de te ver
deste receio de te perder
deste mais que bem querer que sinto
deste mal indefinido que me persegue
desta saudade a que vivo todo entregue...
Eu queria escrever-te uma cara
amor
uma carta de confidências íntimas
uma carta de lembranças de ti
de ti
dos teus lábios vermelhos como tacula
dos teus cabelos negros como dilôa
dos teus olhos doces como macongue
dos teus seios duros como maboque
do teu andar de onça
e dos teus carinhos
que maiores não encontrei por aí...

Eu queria escrever-te uma carta
amor
que recordasse nossos dias na capôpa
nossas noites perdidas no capim
que recordasse a sombra que nos caía dos jambos
o luar que se coava das palmeiras sem fim
que recordasse a loucura
da nossa paixão
e a amargura nossa separação...

Eu queria escrever-te uma carta
amor
que a não lesses sem suspirar
que a escondesses de papai Bombo
que a sonegasses a mamãe Kieza
que a relesses sem a frieza
do esquecimento
uma carta que em todo Kilombo
outra a ela não tivesse merecimento...

Eu queria escrever-te uma carta
amor
uma carta que te levasse o vento que passa
uma carta que os cajus e cafeeiros
que as hienas e palancas
que os jacarés e bagres
pudessem entender
para que se o vento a perdesse no caminho
os bichos e plantas
compadecidos de nosso pungente sofrer
de canto em canto
de lamento em lamento
de farfalhar em farfalhar
te levasse puras e quentes
as palavras ardentes
as palavras magoadas da minha carta
que eu queria escrever-te amor...

Eu queria escrever-te uma carta...
Mas ah meu amor, eu não sei compreender
por que é, por que é, por que é, meu bem
que tu não sabes ler
e eu - Oh! Desespero - não sei escrever também!

poema de António Jacinto que retrata o analfabetismo e o desespero de um contratado ...